Confira dicas sobre os teóricos do iluminismo no Projeto Educação
Professor Ricardo Gomes falou de Hobbes, Rousseau e John Locke.
Contrato social propõe a criação de leis e manter ordem nas cidades.
Durante a história da sociedade, as ideias sempre transformaram as
pessoas, a sociedade e o mundo. O movimento iluminista, também chamado
de movimento das luzes, surgiu na França no fim do século 18 e trouxe à
tona inovadores pensamentos, de vários filósofos, como ensinou o
professor Ricardo Gomes, na aula de história geral do Projeto Educação,
nesta sexta-feira (22).
“Alguns pensadores daquela época acreditavam que a transformação das pessoas seria possível se o máximo de conhecimento pudesse ser compartilhado. O saber seria o elemento de transformação da sociedade. Foi pensando assim que alguns filósofos iluministas organizaram a Enciclopédia das Ciências, das Artes e Ofício, uma enciclopédia com 35 volumes que tinha como objetivo divulgar o saber através da reinterpretação de mundo, a partir dos olhos da razão. Não cabia mais naquele momento a superstição, o preconceito, a autoridade, a opinião sem fundamento como forma de explicação do mundo”, destacou o professor.
“Alguns pensadores daquela época acreditavam que a transformação das pessoas seria possível se o máximo de conhecimento pudesse ser compartilhado. O saber seria o elemento de transformação da sociedade. Foi pensando assim que alguns filósofos iluministas organizaram a Enciclopédia das Ciências, das Artes e Ofício, uma enciclopédia com 35 volumes que tinha como objetivo divulgar o saber através da reinterpretação de mundo, a partir dos olhos da razão. Não cabia mais naquele momento a superstição, o preconceito, a autoridade, a opinião sem fundamento como forma de explicação do mundo”, destacou o professor.
O governo, a criação de leis e as pessoas responsáveis por manter a
ordem nas cidades fazem parte da proposta do “contrato social”. “O
contrato social seria a situação que os indivíduos de uma sociedade se
organizam e definem quais são as leis as quais eles irão se submeter”,
explicou Ricardo Gomes.
em funcionamento no Brasil (Foto: Reprodução / TV Globo)
A partir daí, vários pensadores começaram a teorizar sobre o
funcionamento social. A presença de um líder para organizar a sociedade é
fundamental, de acordo com o matemático, teórico político e filósofo
inglês Thomas Hobbes. “Já que todos desejavam uma vida de paz, que eles
entregassem a liberdade para alguém promover essa paz. Então, haveria aí
a troca da liberdade pela paz. E este individuo que receberia o direito
de exercer a violência legitima seria o estado, seria o soberano”,
exemplificou o professor.
A revolta da população contra os governantes era uma atitude
justificável para o filósofo inglês John Locke. “Segundo John Locke,
esse governo que vai representar a vontade dos governados governa por
concessão. A partir do momento que ele vier a desrespeitar a
propriedade, a liberdade e a vida e exercer a força além do direito que
foi dado a ele, os governados têm o direito de rebelião”, destacou o
professor.
Jean Jacques Rousseau nasceu na Suíça e também foi um importante
filósofo a abordar o contrato social. Para Rousseau, a propriedade
privada é motivo de desavenças, daí a necessidade de estabelecimento de
um governo para controlar essa situação. Mas o governante deve governar
de acordo com a vontade da sociedade. “Então o soberano não é o
governante, nominalmente falando, o soberano é o próprio povo”, explicou
Ricardo Gomes.
A Câmara de Vereadores de Olinda é a mais antiga em funcionamento no
Brasil. Ela foi fundada no dia 10 de novembro de 1710. O local é uma
espécie de casa do cidadão, pelo contrato social. “Os representantes do
povo são escolhidos, têm mandato pré-determinado e vão legislar, ou
seja, criar leis para o bom funcionamento da cidade. Então, isto aqui é
uma representação do que vem a ser o contrato social”, finalizou o
professor.
Fonte: G1
http://g1.globo.com/pernambuco/vestibular-e-educacao/noticia/2014/08/confira-dicas-sobre-os-teoricos-do-iluminismo-no-projeto-educacao.html
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